terça-feira, 10 de novembro de 2015

Número de mortes por meningite bacteriana cresce 69% no Estado

Ao todo, são 98 casos da doença confirmados no Rio Grande do Sul e 22 mortes!
Por: Eduardo Cardozo
09/11/2015 - 16h06min
Em julho, o Ministério da Saúde enviou 30 mil doses da vacina contra meningite para Cachoeirinha depois da morte de duas crianças
Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

O número de mortes por meningite bacteriana cresceu 69% na comparação com os dados de 2014. A Secretaria Estadual da Saúde confirmou, nesta segunda-feira, 22 mortes neste ano.  As informações são da Rádio Gaúcha.
O último óbito confirmado foi o de uma criança de um ano e oito meses no dia 2 de novembro, em Passo Fundo, no Norte do Estado. Em 2014, o Rio Grande do Sul registrou 13 mortes em razão da doença. 
Em Porto Alegre, foram 19 casos de meningite bacteriana, com duas mortes. Já Cachoerinha, na Região Metropolitana, registra 7 casos e quatro mortes. Em Viamão, são 9 casos e duas mortes. Ao todo já são 98 casos em 2015.

A meningite do tipo viral, menos agressiva, registra 297 casos com três mortes.

Meningites
A meningite é caracterizada por um processo inflamatório das meninges, membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal. É causada, principalmente, a partir da infecção por vírus ou bactérias; no entanto, outros agentes etiológicos também podem causar meningite, como fungos e parasitos.
Meningite bacteriana
Entre as meningites bacterianas, a Doença Meningocócica (DM) continua sendo o principal objetivo da vigilância das meningites, em função da morbimortalidade e da transcendência da doença.
Doença Meningocócica
A doença meningocócica é causada por uma bactéria que possui diversos sorogrupos, classificados de acordo com o antígeno polissacarídeo da cápsula. Os mais frequentes são o A, B, C e o Y e W. A transmissão ocorre através do contato direto pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas, assintomáticas ou doentes.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

MENINGITE B: ATRASO NA VACINAÇÃO DA SEGUNDA DOSE

Atrasar a segunda dose da vacina contra a meningite B não ocasiona risco de perder a primeira dose. Porém, sem a segunda dose, não se sabe qual nível de proteção a criança terá para se defender da meningite. O ideal é administrar a segunda dose o mais breve possível!

Veja a opinião dos especialistas:

Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) esclarece: esse risco não existe. Ao aplicar a segunda dose, mesmo que dez meses depois da primeira, a criança terá a mesma proteção que teria caso a dose tivesse sido aplicada dentro do prazo recomendado.
“Independente do atraso, a proteção se regulariza e fica em torno de 80%”, informa o médico. Essa média é a proteção padrão da vacina, comprovada por meio de estudos.
O que não se sabe ainda, explica Kfouri, é o quanto a criança ficará protegida contra a meningite B nesse intervalo de tempo entre a primeira e segunda dose.
“Não se sabe ainda porque não há estudos”, diz Kfouri. Logo, não há nenhuma garantia de que, se a criança tiver contato com o vírus nesse intervalo, não irá contrair a doença. O prazo de dois meses foi estabelecido porque é o tempo que o corpo leva para completar uma reação imunológica.
Apesar de a incidência da meningite B não ser alta, os riscos, quando se contrai a doença, são altos: 30% das pessoas que contraem meningite morrem, 40% sobrevivem com sequelas e apenas 30% ficam curadas sem consequências mais graves.
fonte: saude.ig.br, por Elioenai Paes 
Depoisa da raiva, a meningite é a segunda doença mais letal! A vacinação é a melhor forma de proteção! Vacine sua família!

FEBRE AMARELA - NOVO ESQUEMA DE VACINAÇÃO

A vacina contra a febre amarela, está sendo exigida no calendário básico de vacinação em alguns estados do Brasil, o Rio Grande do Sul é um deles. Este ano, o esquema de vacinação contra a febre amarela foi alterado. Confira abaixo o novo esquema:

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A FALTA DE VACINAS NAS CLÍNICAS DE VACINAÇÃO

Quem tem filhos abaixo de um ano de idade deve estar percebendo uma falta de vacinas, nas clínicas particulares de vacinação.

Vacinas muito importantes, como a Hexavalente e Pentavalente, que protegem contra difteria, coqueluche, tétano, hemófilus B, poliomielite e hepatite B não virão mais para o Brasil, pelo menos até 2016. Estas vacinas são usadas em bebês de 2, 4 e 6 meses, e crianças de 1 ano e 4 meses.


A maioria das clínicas já não possuem mais estoque destas vacinas.Algumas destas doses podem ser postergadas, outras não (como aos 2, 4 e 6 meses).


A única solução para este momento é o uso da vacinação do PNI (programa nacional de imunizações), realizados nos postos de saúde. 

O esquema vacinal não é tão confortável, porque com 2 e 4 meses temos uma picada a mais, em postos de saúde. Habitualmente estas vacinas que o PNI oferece (penta de células inteiras) podem causar maiores reações adversas.


As demais vacinas aplicadas nestas faixas etárias (2-4-6 meses e 16 meses), preferencialmente devem ser realizadas (para quem possa pagar, obviamente) nas clínicas particulares de vacinação.

Não são iguais do ponto de vista de proteção: a Pneumocócica do PNI é 10-valente, enquanto na rede privada usamos a 13-valente (importantíssima no hemisfério sul), e a vacina contra rotavírus do PNI é monovalente (70% de proteção) contra a Rotavírus Pentavalente (99% de proteção) aplicada na rede particular.


O laboratório GSK, fabricante da Hexa e Penta acelular,  alega que devido ao aumento da população mundial (?) e a dificuldade técnica de se produzir uma vacina - que demora cerca de 6 a 29 meses por dose - enfrentamos essa falta generalizada de imunobiológicos.



Apesar de todo este inconveniente, nós continuaremos aqui. Atendendo sempre com muita transparência e respeito aos pacientes e suas famílias.