quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A FALTA DE VACINAS NAS CLÍNICAS DE VACINAÇÃO

Quem tem filhos abaixo de um ano de idade deve estar percebendo uma falta de vacinas, nas clínicas particulares de vacinação.

Vacinas muito importantes, como a Hexavalente e Pentavalente, que protegem contra difteria, coqueluche, tétano, hemófilus B, poliomielite e hepatite B não virão mais para o Brasil, pelo menos até 2016. Estas vacinas são usadas em bebês de 2, 4 e 6 meses, e crianças de 1 ano e 4 meses.


A maioria das clínicas já não possuem mais estoque destas vacinas.Algumas destas doses podem ser postergadas, outras não (como aos 2, 4 e 6 meses).


A única solução para este momento é o uso da vacinação do PNI (programa nacional de imunizações), realizados nos postos de saúde. 

O esquema vacinal não é tão confortável, porque com 2 e 4 meses temos uma picada a mais, em postos de saúde. Habitualmente estas vacinas que o PNI oferece (penta de células inteiras) podem causar maiores reações adversas.


As demais vacinas aplicadas nestas faixas etárias (2-4-6 meses e 16 meses), preferencialmente devem ser realizadas (para quem possa pagar, obviamente) nas clínicas particulares de vacinação.

Não são iguais do ponto de vista de proteção: a Pneumocócica do PNI é 10-valente, enquanto na rede privada usamos a 13-valente (importantíssima no hemisfério sul), e a vacina contra rotavírus do PNI é monovalente (70% de proteção) contra a Rotavírus Pentavalente (99% de proteção) aplicada na rede particular.


O laboratório GSK, fabricante da Hexa e Penta acelular,  alega que devido ao aumento da população mundial (?) e a dificuldade técnica de se produzir uma vacina - que demora cerca de 6 a 29 meses por dose - enfrentamos essa falta generalizada de imunobiológicos.



Apesar de todo este inconveniente, nós continuaremos aqui. Atendendo sempre com muita transparência e respeito aos pacientes e suas famílias.


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