Quem
tem filhos abaixo de um ano de idade deve estar percebendo uma falta de
vacinas, nas clínicas particulares de vacinação.
Vacinas muito importantes, como a Hexavalente e Pentavalente, que protegem contra difteria, coqueluche, tétano, hemófilus B, poliomielite e hepatite B não virão mais para o Brasil, pelo menos até 2016. Estas vacinas são usadas em bebês de 2, 4 e 6 meses, e crianças de 1 ano e 4 meses.
A maioria das clínicas já não possuem mais estoque destas vacinas.Algumas destas doses podem ser postergadas, outras não (como aos 2, 4 e 6 meses).
A única solução para este momento é o uso da vacinação do PNI (programa nacional de imunizações), realizados nos postos de saúde.
O esquema vacinal não é tão confortável, porque com 2 e 4 meses temos uma picada a mais, em postos de saúde. Habitualmente estas vacinas que o PNI oferece (penta de células inteiras) podem causar maiores reações adversas.
As demais vacinas aplicadas nestas faixas etárias (2-4-6 meses e 16 meses), preferencialmente devem ser realizadas (para quem possa pagar, obviamente) nas clínicas particulares de vacinação.
Não são iguais do ponto de vista de proteção: a Pneumocócica do PNI é 10-valente, enquanto na rede privada usamos a 13-valente (importantíssima no hemisfério sul), e a vacina contra rotavírus do PNI é monovalente (70% de proteção) contra a Rotavírus Pentavalente (99% de proteção) aplicada na rede particular.
O laboratório GSK, fabricante da Hexa e Penta acelular, alega que devido ao aumento da população mundial (?) e a dificuldade técnica de se produzir uma vacina - que demora cerca de 6 a 29 meses por dose - enfrentamos essa falta generalizada de imunobiológicos.
Apesar de todo este inconveniente, nós continuaremos aqui. Atendendo sempre com muita transparência e respeito aos pacientes e suas famílias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário